CONVERSANDO COM DEUS
Pedi força e vigor, Deus me mandou dificuldades para me pazer forte.
Pedi sabedoria, Deus me mandou problemas para resolver
Pedi prosperidade, Deus me deu energia e cerebro para trabalhar
Pedi coragem, Deus me mandou situações para superar
Pedi amor, Deus me mandou pessoas com problemas para eu ajudar
Pedi favores, Deus me deu oportunidades
Não recebir nada do que queria, recebir tudo o que precisava. minhas preces foram atendidas
domingo, 17 de junho de 2012
Andando de trenó
Andando de trenó - de Robin L. Silverman
Um dia, no começo de dezembro, acordamos para descobrir uma neve perfeita,
recém caída.
- Por favor, mamãe, podemos andar de trenó antes do café da manhã? - implorou
minha filha Erica, de onze anos de idade.
Quem poderia resistir? Então vestimos os casacos e nos dirigimos para a represa no
campo de golfe de Lincoln Park, o único morro em nossa cidade.
Quando
chegamos, o morro estava formigando de gente. Achamos um espaço perto
de um homem alto e magro e de seu filho de três anos. O garoto já estava
deitado de barriga para baixo, esperando para ser empurrado.
- Vamos lá, papai! Vamos lá!
- Por favor - eu disse. - Parece que seu filho já está pronto para ir.
Dito isto, ele deu um forte empurrão e lá se foi o menino! Mas não foi apenas o
garoto que voou - o pai saiu correndo atrás dele a toda velocidade.
- Ele deve estar com medo que seu filho se choque contra alguém - eu disse para
Erica. - É melhor nós também tomarmos cuidado.
Assim,
lançamos nosso próprio trenó e descemos o morro zunindo, em grande
velocidade, a neve solta voando em nossos rostos. Tivemos que nos
arremessar para não batermos em uma grande pedra perto do rio e acabamos
deitadas de costas, rindo.
- Ótima corrida! - eu disse.
- Mas temos que andar muito para voltar! - observou Erica. Com certeza, era uma
longa
caminhada. Enquanto lutávamos para chegar ao topo, percebi que o homem
magro estava empurrando seu filho, que ainda se encontrava no trenó, de
volta ao topo.
- Isso é que é serviço! - disse Erica. - Será que você faria o mesmo por mim? Eu já estava sem ar.
- Nem pensar, garota! Continue andando!
Quando finalmente chegamos ao topo, o garotinho estava pronto para brincar
novamente. - Vai, vai, vai, papai! - ele gritou.
Mais uma vez o pai reuniu todas as suas energias para dar um grande empurrão no
trenó, correu atrás dele morro abaixo e então puxou o trenó e o menino de volta para cima.
Isso
se repetiu por mais de uma hora. Mesmo com Erica andando sozinha, eu
estava exausta. A essa altura, a multidão no morro havia diminuído, pois
as pessoas voltavam para casa para almoçar. Finalmente, restavam apenas
o homem e seu filho, Erica e eu e um punhado de outras pessoas.
"Ele
não pode continuar achando que o menino vai colidir com alguém. E, com
certeza, apesar de ser um menino pequeno, ele poderia puxar seu próprio
trenó morro acima de vez em quando" - pensei. Mas o homem nunca se
cansava e seu comportamento era alegre e jovial.
Finalmente, não agüentei mais. Olhei de cima do morro para ele e gritei:
- Você tem uma tremenda energia! O homem olhou para mim e sorriu.
- Ele tem paralisia cerebral - ele disse de forma natural. Não pode andar.
Fiquei
atônita. Então percebi que não havia visto o menino descer do trenó
durante todo o tempo que estivéramos no morro. Tudo parecia tão alegre,
tão normal, que não me ocorrera que o menino poderia ser deficiente.
Ainda
que eu não soubesse o nome do homem, contei a história em minha coluna
no jornal na semana seguinte. Ele, ou alguém que o conhecia, deve ter
reconhecido a história, pois, pouco tempo depois, recebi esta carta:
"Cara Sra. Silverman,
A
energia que gastei no morro naquele dia não é nada comparada ao que o
meu filho faz todos os dias. Para mim, ele é um verdadeiro herói e algum
dia espero ser metade do homem que ele já se tornou. "
(Robin l. Silverman)
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